domingo, 20 de outubro de 2019

O Amor de Deus Conosco


O Amor de Deus Conosco

Vs. 17-21 – A terceira característica do amor divino em que João se concentra é o seu poder de dar ao crente paz e confiança em relação ao julgamento de seus pecados. Isso tem a ver com o amor de Deus conosco. Ele diz: “Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual Ele é, somos também nós neste mundo” (v. 17 – AIBB). Quando olhamos adiante para o tribunal de Cristo (o “dia do juízo”), temos perfeita paz e ousadia em relação a nossos pecados. Como vimos nos versículos 9-10, o amor divino se comprometeu a resolver essa questão em justiça de uma vez por todas na morte expiatória de Cristo. O Espírito, recebido ao crer no evangelho de nossa salvação (Ef 1:13), nos tornou conscientes de nossa segurança eterna n’Ele (Jo 10:27-28). Assim, não temos que esperar por aquele dia para conhecer esta verdade abençoada “porque, qual Ele é, somos nós também neste mundo”. Isto é, como Cristo Se assenta aceito no céu com todo o favor de Deus repousando sobre Ele, “somos nós também” aceitos da mesma forma, embora ainda estejamos aqui “neste mundo”. Isto porque Sua aceitação é a medida da nossa aceitação e somos “agradáveis [aceitos – JND] a Si no Amado”! (Ef 1:6) A versão King James diz “nosso” amor se aperfeiçoa nisso, mas essa palavra não deveria estar no texto. João não está falando do nosso amor, mas do amor de Deus sendo aperfeiçoado em nós. Desfrutando do Seu amor, podemos olhar para o futuro com a máxima confiança, sabendo que, como Ele está além do juízo, nós também estamos!
V. 18 – João explica como é isso, dizendo: “No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor” (AIBB). Vivendo no desfrute do amor de Deus, o crente não pode ter medo, pois o amor que enche seu coração desloca todo o medo e a dúvida; o amor e o medo não podem existir ao mesmo tempo.
V. 19 – Tendo apresentado algumas das grandes qualidades e características do amor divino, João nos traz de volta ao seu começo. Ele diz: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (v. 19). Deus é a fonte do amor; é a atividade da Sua natureza. Seu amor gerou amor em nós, pois, como vimos, o amor divino se deleita em se reproduzir em seus objetos. Como resultado, amamos os outros com esse mesmo amor. (A KJV e a ARC traduzem: “Nós O amamos.... Mas deveria simplesmente ler: “Nós amamos ...[ARA]. É verdade que O amamos, mas a manifestação do amor divino em nós é mais ampla do que isso; também emana de nós para os outros). Assim, o amor divino se expressará em amor genuíno para com os outros. Eu não amo meu irmão por causa do que ele é, mas por causa do que eu sou. Ele pode ter alguns traços carnais que não são dignos de amor, naturalmente falando, mas porque eu tenho a natureza divina que ama com o amor ágape, eu o amo imerecida e incondicionalmente.

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