sábado, 19 de outubro de 2019

Perdão Paterno


Perdão Paterno
Ao confessarmos nossos pecados, Deus é “fiel e justo para nos perdoar os pecados” porque as reivindicações da justiça divina foram satisfeitas por causa de um resgate ter sido pago por Cristo pelos nossos pecados (Mt 20:28; 1 Tm 2:6). João não diz exatamente que o crente que pecou deve pedir perdão – porque todos os crentes permanecem em um estado de eternamente perdoados – mas ele diz que precisamos reconhecer o que fizemos confessando nossos pecados a Deus, o Pai. Portanto, não é o perdão eterno que está em vista aqui, mas sim o perdão paterno. João acrescenta: “E nos purificar de toda a injustiça”. Isso tem a ver com sermos limpos da influência do pecado que cometemos e obter libertação de sua servidão (Jo 8:34). Isso é para nos ajudar a não falhar dessa maneira novamente.
V. 10 – Contudo, se alguém que professa estar na luz diz que “não pecamos”, deixa claro que não está na luz. Se ele estivesse realmente na luz, a luz teria manifestado seus pecados, e ele saberia que pecou. Negar que pecamos é o fruto da incredulidade. Isso desafia “Sua Palavra”, que afirma que todos os homens pecaram (Ec 7:20; Rm 3:23). Não vamos contradizer a Palavra se a tivermos realmente habitando em nós, como João diz aqui. No caso de um crente, o pecado interrompe sua comunhão com Deus. Ele ficará desconfortável durante todo o tempo em que estiver fora de comunhão, porque todo verdadeiro filho de Deus anseia pela paz e alegria e complacência que emana de estar em comunhão com Deus. Perder isso é perder seu senso de bem-estar espiritual, e isso produzirá uma confissão de seus pecados, quando a comunhão será recuperada de uma maneira feliz. Um crente meramente professante não sente essa perda porque nunca conheceu a comunhão com Deus.

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