domingo, 20 de outubro de 2019

O Testemunho da Epístola Divinamente Inspirada de João


O Testemunho da Epístola Divinamente Inspirada de João

Cap. 5:13 – João apresenta outro testemunho da realidade da obra de Deus em nossas almas, pelo qual sabemos que temos a vida eterna – que ele havia escrito sob inspiração divina. Ele diz: “Estas coisas vos tenho escrito, para que saibais que vós, os que credes no nome do Filho de Deus, tendes a vida eterna” (tradução de W. Kelly). Nos mais claros termos, ele afirma porque escreveu a epístola; foi para que os santos tivessem um documento escrito, inspirado por Deus, ao qual eles poderiam recorrer e ter a certeza de possuir a vida eterna. Este é um testemunho ainda maior do que aquele que Deus opera em nossos corações subjetivamente, pois a Palavra de Deus, divinamente inspirada, é maior do que os sentimentos e experiências pessoais, mesmo que esses sentimentos e experiências tenham sido produzidos pelo próprio Deus.
A Palavra de Deus dá ao crente um sólido fundamento sobre o qual pode repousar em fé. O que Deus escreveu pelo Espírito em Sua Palavra pode ser confiado incontestavelmente porque é impossível que Deus minta (Tt 1:2; Hb 6:18). O escritor da epístola aos Hebreus chama isso de o “testemunho para nós” do Espírito (Hb 10:15-17 – KJV). Ele cita Jeremias 31:33-34 para mostrar que quando Deus leva as pessoas à bênção, Ele põe de lado os pecados e as iniquidades deles, e disso não irá mais Se lembrar. O que o Espírito escreveu sobre os pecados do crente pode ser consultado onde quer que uma Bíblia seja encontrada. Quando aberta, e passagens sobre a salvação e a segurança do crente são lidas, recebemos o testemunho do Espírito para nós a respeito de nosso relacionamento eterno em Cristo. Tudo o que temos a fazer é crer no testemunho! Isso o verdadeiro filho de Deus fará, pois ele não apenas crê em Deus, mas crê em Sua Palavra. Isso é ilustrado em Abraão; ele “creu em Deus” e isso lhe foi considerado como justiça (Rm 4:3). Assim, temos na Palavra infalível de Deus a maior prova de todas, pois no Salmo 138:2 se lê: “porque tens magnificado a Tua Palavra acima de todo o Teu Nome (KJV).
Neste ponto, João usa uma palavra diferente para “conhecer” daquela que ele usou no capítulo 4. Ele estava usando “ginosko” (caps. 4:2, 6 [duas vezes], 7, 8, 13, 16, 5:2), que é conhecimento objetivo derivado de fatos sobre alguém ou algo. Mas agora ele muda para “oida” (cap. 5:13, 15 [duas vezes], 18, 19, 20a). Esta palavra (também traduzida como “saber”) refere-se a um conhecimento consciente interno de algo ou alguém que é adquirido por meio de um relacionamento íntimo e pessoal e de uma comunhão. Usar “oida” como João faz aqui indica que ele queria que eles conhecessem a verdade dessas coisas não apenas pelo que ele havia escrito, mas por experiência pessoal com o Senhor.
Novamente, se um crente fosse desafiado a respeito de como ele sabe que ele tem vida eterna, ele poderia apontar várias passagens da Escritura que declaram enfaticamente que ele realmente tem vida de Deus e salvação em Cristo (Jo 3:14-16, 36, etc.).

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