domingo, 20 de outubro de 2019

O Caráter do Ministério dos Ministros Apóstata


O Caráter do Ministério dos Ministros Apóstatas

Vs. 12-13 – Não estamos dizendo que todo homem ou mulher que faz parte do clero é apóstata, pois a maioria é de verdadeiros crentes. No entanto, muitos estão sem vida. Judas aponta cinco semelhanças na natureza para descrever o caráter desses falsos ministros e seu ministério:
Em primeiro lugar, ele diz: “Estes são manchas [rochas submersas – ARA] em vossas festas de caridade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor”. Uma “mancha” é uma rocha submersa ou um banco de areia logo abaixo da superfície da água, que, se um veleiro bater nela, pode naufragar. Rochas que são cartografadas não são difíceis de evitar, mas bancos de areia escondidos podem ser desastrosos para os marinheiros. Essa primeira metáfora mostra que esses falsamente chamados ministros – embora ordenados por algum corpo religioso e tendo algum título de formação em divindade – fizeram com que muitos entrassem em “naufrágio” espiritual (1 Tm 1:19-20). O fato de Judas dizer: “banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor”, mostra que eles ganharam a confiança da massa e são bem-vindos em muitos círculos.
Em segundo lugar, eles são como “nuvens sem água, levadas pelos ventos”. Isto é, prometem chuvas de bênçãos, mas não têm nada para refrescar a alma. Eles são levados “pelos ventos”, significando que seu ministério tem sido contaminado pelas falsas doutrinas que estão soprando na Cristandade (Ef 4:14).
Em terceiro lugar, eles “são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas”. Normalmente, o outono é a época em que a fruta é encontrada nas árvores, mas estas não têm nenhuma. Judas explica por que essas pessoas não dão frutos; são “duas vezes mortas”. Isso se refere a estar morto em ofensas e pecados (Ef 2:1, 5) e estar morto por apostasia (Ap 8:9-11). Todas essas árvores serão “desarraigadas” e lançadas no fogo do juízo de Deus (Mt 15:13).
Em quarto lugar, são “ondas impetuosas do mar”. Isso fala de sua insubmissão. Estando em um estado sem lei de alma, eles se recusam a ser controlados pela autoridade da Palavra de Deus. Pelo seu ensino eles, de fato, estão “espumando as suas próprias torpezas” (AIBB). É uma blasfêmia direta, e envolve dar desculpas pelo pecado, ao invés de ensinar a justiça. Não é que eles sintam sua vergonha, mas, mesmo assim, essas coisas são uma vergonha para eles (Fp 3:19).
Em quinto lugar, eles são “estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas”. As estrelas têm sido procuradas por marinheiros para fins de navegação por milhares de anos. Elas falam dos líderes do povo de Deus que são responsáveis por fornecer luz espiritual e direção aos santos (Ap 1:20). Judas chama esses falsos ministros de estrelas “errantes”, porque uma estrela que sai de seu lugar apenas engana aqueles que a buscam para se orientarem. Esses são falsos guias. Sua falsa luz será em breve extinta na “negrura das trevas” eternamente.

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