domingo, 20 de outubro de 2019

Confiança na Oração


Confiança na Oração
Vs. 19-22 – João acrescenta: “E nisto conhecemos que somos da verdade e diante d’Ele asseguraremos nosso coração; sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança [ousadia – JND] para com Deus; e qualquer coisa que Lhe pedirmos, d’Ele a receberemos, porque guardamos os Seus mandamentos e fazemos o que é agradável à Sua vista”. Falando estritamente dos crentes aqui, ele mostra que por ter genuíno amor por nossos irmãos, temos uma confirmação pessoal em nossas almas de que somos “da verdade”. E, sendo assim, temos confiança na presença de Deus para fazer pedidos ousados em oração. A certeza de que João fala daqui não é a garantia da salvação eterna de nossa alma, mas a certeza de ter nossos pedidos de oração concedidos.
Ele acrescenta uma condição importante que não deve ser menosprezada – “se o nosso coração nos não condena”. Isso mostra que quando nos aproximamos de Deus em oração, precisamos ter uma boa consciência. Isto é alcançado por nos julgarmos e confessarmos os nossos pecados (1 Co 11:31; 1 Jo 1:9). Se tivermos alguma coisa em nossa consciência que não tenhamos confessado, nosso coração nos condenará e não teremos essa confiança. Assumindo que nos julgamos, que é o estado Cristão normal, temos a certeza de que qualquer coisa que pedimos “d’Ele a receberemos”. Este é o resultado de andar em comunhão com Ele como algo habitual. Os desejos de nosso coração são formados por Sua influência abençoada e pelo desfrute das coisas que Ele desfruta (Sl 36:8), e assim, nossos pedidos são apenas para aquelas coisas que contribuem para a realização daqueles desejos divinos. Vivendo em Sua presença, Ele coloca em nossos corações as coisas que Ele está prestes a fazer, e pedimos por essas coisas, e elas são concedidas. Recebemos “qualquer coisa que Lhe pedirmos” porque pedimos segundo a vontade de Deus (cap. 5:14-15). Nossa confiança em Sua presença é um resultado de nossa obediência – nós “guardamos os Seus mandamentos” e “fazemos o que é agradável à Sua vista”. Cristo, como um Homem dependente na Terra, é um exemplo vivo disso. Ele sempre fez aquelas coisas que agradaram a Seu Pai (Jo 8:29), e Ele sempre orou em harmonia com a vontade de Deus, e Ele foi “ouvido por causa de Sua piedade” (Hb 5:7 – ARA).
V. 23 – João falou dos mandamentos do Senhor (plural), agora ele fala do “mandamento” de Deus (singular). É “que creiamos no nome de Seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o Seu mandamento”. Vemos aqui dois elementos essenciais da nova natureza – fé e amor. Essas coisas serão vistas em todo crente, embora às vezes apenas fracamente. Aquele que não é um verdadeiro filho de Deus não manifestará essas coisas.

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