domingo, 20 de outubro de 2019

A Recusa de Mestres Anticristãos


A Recusa de Mestres Anticristãos

Vs. 10-11 – João antecipou que esta querida irmã seria testada nessas coisas e, adequadamente, deu a ela seu conselho apostólico: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis”. Não podia ficar mais claro o que ela deveria fazer se um desses charlatães fosse à sua porta; ela deveria recusar a entrada em sua casa e não ter comunhão com ele.
Nota: João não disse a ela para se familiarizar com todas as falsas ideias que estavam sendo propagadas naquele dia, mas simplesmente para continuar no que ela tinha ouvido “desde o princípio”. Ela precisava estar familiarizada com a verdade que foi dada à Igreja por meio dos apóstolos e permanecer em Cristo, pela qual a unção do Espírito a guiaria quando testada pela vinda de falsos mestres à sua porta. João não diz a ela para julgar a sinceridade deles. Sendo iludidos, eles poderiam muito bem acreditar que o que eles estavam ensinando era a verdade. Seus motivos podem ter sido bons e bem intencionados (aos olhos deles), mas esse não era o critério que ela usaria para julgá-los – era a doutrina deles a respeito da Pessoa de Cristo. Assim, os falsos mestres podem ser sinceros, mas estão sinceramente errados se tiverem erros quanto à Pessoa de Cristo.
Note também: João não diz a ela para endireitar o homem quanto à sua doutrina. Isso seria uma tarefa perigosa; ela poderia se envolver naqueles mesmos erros! Ela estaria fora de seu lugar tentando fazê-lo (1 Tm 2:12). João deixa perfeitamente claro o que ela deveria fazer; ela não deveria se envolver com ele em qualquer nível – nem mesmo para lhe dar uma saudação comum! Ela não deveria ter nada a ver com ele.
João adverte: “Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”. Se ela recebesse tal pessoa em sua casa, era sinal de ter comunhão com ela. Isso faria dela uma participante de suas más doutrinas – mesmo que ela pessoalmente não tivesse esses erros doutrinais! Assim, receber tal pessoa é colocar uma sanção sobre ela e sobre o que ela ensina, e isso seria deslealdade a Cristo. Isso mostra que as doutrinas que falsificam Cristo não podem de forma alguma ser toleradas. O problema com esses erros graves é que eles corroem como “gangrena” (2 Tm 2:16-17) e se espalham como “fermento” (Gl 5:9); se tolerado, outros serão corrompidos. Todas essas pessoas não devem ser recebidas em nossas casas ou na assembleia.

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