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Quatro Coisas Envolvidas na Advocacia de Cristo


Quatro Coisas Envolvidas na Advocacia de Cristo
Podemos perguntar: “O que exatamente Cristo faz como um Advogado que resulta na restauração do crente?” Há quatro coisas envolvidas neste trabalho:
  • Em primeiro lugar, no exato momento que pecamos, Ele vai ao Pai e ora por nossa restauração. O Senhor orou por Pedro dessa maneira antes de Pedro ter retornado (Lc 22:31). Ao mesmo tempo, o Senhor defende nossa causa diante de Deus contra as acusações do diabo com relação aos pecados envolvidos em nossas falhas (Ap 12:10). O Senhor não está lá para persuadir Deus a desculpar ou ignorar nossos pecados, mas como “Jesus Cristo, o Justo”, Ele aponta para o Seu sangue e diz: “Eu paguei por esses pecados no terreno de ter feito ‘propiciação’ por eles”. Assim, nossa restauração é baseada na eficácia imutável da obra propiciatória de Cristo na cruz.
  • Em segundo lugar, Ele dirige o Espírito de Deus para trazer a Palavra de Deus para a nossa consciência (Lc 22:61). O Espírito abordará nosso estado e nosso proceder pecaminoso e nos ocupará com nosso fracasso até que nos arrependamos e confessemos nossos pecados. Ele pode trazer um versículo à mente, seja ouvindo, lendo ou se lembrando, que falará conosco. Assim, a Palavra de Deus tem uma participação na restauração de um crente (Sl 19:7, 119:9).
  • Em terceiro lugar, Ele emprega ação disciplinar em nossas vidas (1 Pe 3:12). O Pai também trabalhará para esse fim (1 Pe 1:16-17). Todas as Suas ações para conosco nesta maneira governamental são fundamentadas em Seu amor por nós (Hb 12:5-11). Seu amor é tal que Ele usa até mesmo problemas (sofrimento, doença, tristeza etc.) em nossas vidas para chamar nossa atenção e nos transformar (Jó 33:14-22).
  • Em quarto lugar, Ele enviará nossos irmãos a nos buscar (Gl 6:1; Tg 5:19-20). Um irmão ou uma irmã pode falar-nos sobre o nosso curso, e isso pode ser usado pelo Senhor para nos converter do caminho tomado. 

Essas coisas funcionarão conjuntamente para trazer o crente falho de volta a Deus no coração. Alguém que falsamente professa ter a vida eterna, não tem a Cristo como seu Advogado (nem como seu Salvador), e é por isso que ele não reconhece que pecou – e se o fizer, será superficial.