5) BALAÃO – A Comercialização do Cristianismo (v.
11b).
Judas diz que esses ímpios “se
precipitaram no erro de Balaão” (ARA), que busca honra e glória na esfera das coisas divinas (Nm
22-24). O apóstolo Pedro fala do “caminho de Balaão”, que era o
amor de Balaão pelo “prêmio [recompensa
– JND] da injustiça” (2 Pe 2:15). Assim, ele não era apenas um
homem egoísta, mas também um homem cobiçoso que estava disposto a prostituir
seu dom profético para obter riqueza, embora ele fizesse todos os esforços para
que a coisa parecesse de outra maneira (Nm 22:18). Esses homens também
ensinariam “a doutrina de Balaão”, que viria encorajar o mundanismo
entre o povo de Deus (Ap 2:14).
Colocando essas três
coisas juntas, temos uma imagem composta da Cristandade do seu lado que é
movido pelo dinheiro e que busca glória. Os gananciosos procuraram transformar
o Cristianismo em um negócio lucrativo, e tiveram sucesso nisso de muitas
maneiras. Eles não veem nada de errado em servir no púlpito por salário, tirar
dinheiro dos perdidos, etc. Muitos pregadores se tornaram incrivelmente ricos.
O apóstolo Paulo denunciou isso, afirmando: “Pois não estamos, como muitos,
mercadejando com a Palavra de Deus” (2 Co 2:17 – TB). W. T. P. Wolston
salientou que, se dinheiro e entretenimento fossem retirados dos sistemas
eclesiásticos da Cristandade, muitos deles entrariam em colapso. Ele disse que
se o entretenimento fosse retirado, eles perderiam seu grande público, e se o
dinheiro fosse retirado, eles perderiam muitos dos homens e mulheres no
púlpito.