1) OS FILHOS DE ISRAEL – Incredulidade (v.
5).
Toda apostasia começa com incredulidade
– não ter fé pessoal no Senhor Jesus Cristo. Como um exemplo disso, Judas
aponta para os incrédulos entre os filhos de Israel. Ele diz: “havendo o
Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não
creram” (Nm 14:28-35; Dt 2:14; 1 Co 10:5-10). Os filhos
de Israel tinham sido fisicamente “salvos” pelo Senhor em uma libertação
exterior do exército de Faraó no Mar Vermelho (Êx 14:30-31), mas ter essa
salvação temporal não significava que eles eram nascidos de Deus. Muitos não
eram, e eles manifestaram sua incredulidade quando testados no deserto e, consequentemente,
Deus os “destruiu”. Essas pessoas haviam sido batizadas em Moisés no mar
(1 Co 10:1-2) e estavam em um relacionamento de aliança com o Senhor (Hb 9:19-21),
e assim estavam em uma favorável posição de privilégio. Mas estas eram coisas
exteriores; eles precisavam de um trabalho interior de fé em suas almas para apresentarem
aqueles sinais exteriores de favor – mas era exatamente isso que lhes faltava.
Esta é a coisa mais
importante que caracteriza a Cristandade. Ser batizado e/ou ter feito algum
tipo de profissão de fé, coloca a massa de Cristãos professos em uma posição de
proximidade exterior a Deus. No entanto, eles carecem de fé pessoal e salvadora
da alma no Senhor Jesus Cristo (At 16:31, 20:21; Ef 2:8). Assim como os filhos
de Israel que caíram sob o julgamento de Deus no deserto, eles também terão seu
fim sob o julgamento de Deus.