O
Amor de Deus para nós
Vs. 9-10 – A primeira
e mais importante marca do amor divino é que ele se sacrifica pelo bem e pela
bênção dos outros. Isso é visto no amor de Deus para nós no envio de Seu
Filho para morrer por nós. João diz: “Nisto se manifestou o amor de Deus
para conosco [para nós – JND]: em que Deus
enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio d’Ele
vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em
que Ele nos amou a nós, e enviou Seu Filho como propiciação pelos nossos
pecados” (AIBB). Essa foi a maior demonstração de amor que
já houve! Deus deu o Seu Filho como sacrifício pelo pecado para trazer os
crentes para a bênção da salvação. Não houve maior dom de amor do que esse! (Jo
3:16) O preço que o Senhor Jesus pagou para nos redimir (Seus sofrimentos
expiatórios) apenas magnifica a grandeza de Seu amor. Refletindo sobre este sublime
dom, o apóstolo Paulo disse: o “Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou
a Si mesmo por mim” (Gl 2:20). Todo crente pode ecoar o mesmo sentimento de
gratidão (2 Co 9:15).
Nestes versículos, João
aborda duas coisas para as quais Deus enviou Seu Filho ao mundo – para
que “por meio d’Ele vivamos” (v. 9) e para que Ele pudesse ser a “propiciação
pelos nossos pecados” (v. 10). O primeiro envolve a encarnação de
Cristo e o segundo envolve a Sua morte. Para que os homens tenham a vida
eterna, Cristo teve que vir e revelar o Pai (Jo 1:18, 14:9), pois conhecer a
Deus como nosso Pai é a essência dessa vida (Jo 17:3). Mas o amor divino não
parou na vinda de Cristo. Ele O levou até a cruz onde Ele demonstrou a grandeza
desse amor no supremo ato de sacrifício de Si mesmo (Hb 9:26). Cristo voluntariamente
Se tornou o Emissário do pecado; Seus sofrimentos expiatórios renderam uma
satisfação plena às reivindicações da justiça divina em relação ao pecado (o
significado de “propiciação”). O
argumento de João aqui é que nada deteria o amor divino para salvar os
pecadores. Encontrou uma maneira de superar a grande barreira do pecado que
estava no caminho da bênção do homem, mesmo que isso tenha custado a Deus dar o
mais precioso Objeto de Seu coração! Esse amor não se originou conosco; Sua
fonte é o Próprio Deus, pois Ele é amor. Por isso, João diz: “não em que nós
tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós” (AIBB).