O
Amor de Deus em nós
Vs. 11-16 – João
prossegue com uma segunda característica do amor divino – manifesta Deus
e, quando desfrutado na alma, leva o crente a testificar da graça de Deus para
os outros. Isso tem a ver com o amor de Deus estar em nós. Ele diz: “Amados,
se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém
jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o Seu
amor é em nós aperfeiçoado Nisto conhecemos que permanecemos n’Ele, e Ele em
nós: por Ele nos ter dado do Seu Espírito. E nós temos visto, e testificamos
que o Pai enviou Seu Filho como Salvador do mundo” (AIBB). Saber que somos objetos do amor de Deus deve criar uma reação
em nós para “amar uns aos outros” e, ao fazê-lo, manifestamos o Deus
invisível, porque “Deus é amor” (v. 16 – AIBB).
Quando
Cristo esteve aqui, o Deus invisível foi manifestado n’Ele (Jo 1:18, 14:9). Mas
agora, desde que Cristo voltou ao céu, João nos diz que devemos manifestar Deus
aqui neste mundo. Isso, diz ele, é feito amando uns aos outros. Quando nos
amamos, “o Seu amor é em nós aperfeiçoado” (v. 12), e assim nos é dada
uma profunda percepção em nossas almas de que “permanecemos n’Ele” e “Ele
em nós” (v. 13a). Poderia haver algo mais abençoado do que habitar em Deus por
meio da comunhão e ter Deus habitando em nós por meio da possessão de Sua vida
e natureza? João diz que isso é possível “pois
Ele nos deu do Seu Espírito” (v. 13b). O amor de Deus em nós naturalmente
flui e transborda em graça e benevolência para com os outros, e assim “testificamos”
para todos ao redor que “o Pai enviou o Filho como Salvador do mundo”
(v. 14 – AIBB).
Como resultado, as
pessoas são levadas a “confessar que Jesus é o Filho de Deus”, e aquele
que faz isso prova que “Deus permanece nele” (TB) e ele “em Deus” (v. 15). E eles sabem por experiência
própria que “Deus é amor” e
permanecem em Seu amor (v. 16).
Vemos dessa segunda
grande característica do amor divino que ele se reproduz naqueles que o
recebem. Nós não somos os terminais do amor de Deus; somos os canais
dele. Que privilégio é poder recomendar o amor de Deus a este pobre mundo!