A PROVA DE PRATICAR A JUSTIÇA (Caps.
2:29-3:10)
A primeira prova da vida divina
que João toca é a justiça. Ele diz: “Se sabeis que Ele é justo, sabeis que
todo aquele que pratica a justiça é nascido d’Ele” A justiça é “fazer o
que é correto”. A injustiça é “fazer o que não é correto”. É
inquestionável que Deus é absolutamente justo. No entanto, João afirma esse
fato óbvio e o usa como o teste da profissão de uma pessoa. Seu ponto aqui é
que, já que Deus é justo, todos os que têm a Sua vida também serão justos, por
terem “nascido d’Ele”. Assim, os filhos de Deus se manifestarão como
tais pela prática da justiça, pois as características morais do Pai serão vistas
neles. Isso, então, pode ser usado como referência para testar todas as pessoas
que professam ser filhos de Deus. Simplificando, um filho de Deus praticará a
justiça e aquele que não é um verdadeiro filho de Deus não o fará.
João usa a palavra “pratica”
repetidamente nesses versículos em conexão com a justiça (fazendo o que é correto)
e a ilegalidade (fazendo nossa própria vontade em independência de Deus). Ele
está falando do teor geral da vida de uma pessoa – algo que é habitual e
característico dela – e não o que ela possa fazer que seja contrário ao caráter.
Assim, os filhos de Deus, embora imperfeitos em seus caminhos, praticam a
justiça de maneira característica. É o mesmo com aqueles que são incrédulos; a
vida deles é caracterizada pela prática da ilegalidade. Eles podem fazer algo,
de vez em quando, que pareça ser justo, mas o que os caracteriza é a busca das
coisas do mundo; esse é o hábito da vida deles.